O projeto Farol foi reconhecido no TOP Health Awards na categoria de Sustentabilidade Social devido ao trabalho desenvolvido por uma equipa multidisciplinar, que contou com várias entidades do setor da saúde envolvidas no seu planeamento e execução. O projeto Farol foi promovido pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, coordenado e implementado pelo Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO Porto), com apoio da Roche e desenvolvimento pela IQVIA.
O reconhecimento atribuído distingue o trabalho desenvolvido pelos parceiros na definição de um modelo de financiamento alternativo na área do cancro do pulmão. O projeto Farol, coordenado por Marta Soares, Coordenadora da Clínica de Patologia Pulmonar e Torácica do IPO do Porto, mostrou que o tratamento do cancro do pulmão é subfinanciado nos hospitais e que é necessário um modelo de financiamento alternativo que tenha em conta os ganhos em saúde para os doentes. Este novo modelo propõe a inclusão de uma componente variável de incentivos que premeiem os melhores resultados clínicos e também tenha em conta os que são relevantes e são reportados pelo doente.
Para Júlio Oliveira, presidente do IPO do Porto, “este reconhecimento externo ao projeto Farol demonstra a sua virtude e a importância da integração da análise de resultados em saúde e na gestão e tratamento da doença”, reforçando que “o Farol ilustra bem como o sistema precisa de ser melhorado no seu mecanismo de financiamento, especialmente para poder integrar a crescente inovação terapêutica em oncologia. Salienta-se que, o acesso aos melhores cuidados de saúde dos doentes com cancro, tratados no IPO do Porto, nunca esteve em causa.”
Para Xavier Barreto, Presidente da Direção da APAH, “este é o reconhecimento…”
Para Cláudia Ricardo, Diretora de Acesso ao Mercado da Roche, esta distinção sublinha a relevância dos projetos feitos em parceria para todo o sistema de saúde: “O projeto Farol foi desenhado para servir a sociedade, apresentando propostas concretas para um sistema de saúde mais sustentável e que gera valor para os doentes e utentes. Para a Roche foi um enorme privilégio integrar este projeto, uma vez que acolhemos com enorme satisfação todas as iniciativas que assentem na melhoria do sistema de saúde, que promovam mais e melhor acesso aos doentes e melhor qualidade de vida.”
Para Francisco Valadas, Consultor da IQVIA, “este é o reconhecimento do trabalho árduo realizado por uma colaboração de sucesso, em conjunto com o IPO do Porto, a APAH e a Roche. Quisemos entender e melhorar o estado de arte do tratamento do cancro do pulmão no hospital com foco nos resultados em saúde e na gestão integrada da doença. Perante os resultados alcançados, estamos confortáveis para a aplicação prática de um modelo que visa conjugar as necessidades dos doentes, através da uma melhor resposta clínica, investindo na melhoria contínua e num modelo de financiamento sustentável que premeie as instituições com melhores resultados em saúde”.
Quanto aos principais responsáveis pelo projeto, destaque-se o papel do IPO do Porto enquanto centro de desenvolvimento do projeto Farol através de Júlio Oliveira, Presidente do Conselho de Administração e de Marta Soares, Coordenadora da Clínica de patologia Pulmonar e Torácica; da APAH, entidade que promoveu o Projeto Farol na sequência do 3F – Financiamento, Fórmula para o Futuro, através de Xavier Barreto, Presidente da Direção da APAH; e da IQVIA que desenvolveu o projeto Farol através de Francisco Valadas, Engagement Manager, André Ferreira, Senior Consultant e Ricardo Martins, Consultant; e da Roche, envolvendo vários colaboradores.
A cerimónia de entrega dos prémios decorreu ontem, 21 de março, na Associação Comercial de Lisboa. Os Top Health Awards, organizados pela Associação Top Health, visam estimular uma cultura de excelência e de colaboração entre os diferentes interlocutores do sector da saúde, e criar uma cultura de reconhecimento de iniciativas e de talentos.
O Projeto Farol
Através do Projeto Farol, no caso concreto do IPO Porto, foi possível aumentar o seu conhecimento e adotar novas estratégias de acompanhamento, tratamento e monitorização dos doentes. Desde logo: